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Escrevendo Belas Artes!
Conheçam a arte escrita de Julia Lopez, membro da Academia de Letras do Brasil - ALB.
Textos

SELVAGEM FLOR DE CEREJEIRA NO VERÃO

(um conto de gaijins nas terras estrangeiras de Baku-youkai)
 
 
Prólogo – Origami/Jardim Zen.
 

Adormeceu em Tóquio,
Na recém-inaugurada
Suíte chinesa Selva Exótica
Do luxuoso Ásia Selvagem,
Especialmente criada
Em comemoração
Aos trinta anos da assinatura
Do Tratado Sino-Japonês
De Paz e Amizade, embora
Na suíte celebrem os casais
Paz e amor, ou a selvagem
Luta entre os corpos sedentos,
Que em disputa pelas águas
Do desejo, matam de prazer
– dizem que a suntuosa suíte
foi decorada com a beleza
japonesa das meretrizes
de luxo quando foi oferecida
à comitiva diplomática chinesa!
 

Sobre a elegante e tradicional
Mesa de centro de bambu,
Repousa o objeto da viagem
À capital japonesa: a Katana,
A lâmina familiar do clã Taira
Trazida de volta a fim de junto
Ao 
NBTHK ser autenticada
Para a obtenção do Origami,
Que levado ao Ministério
Da Cultura Japonesa
Possibilita a expedição
Do documento de autorização
De posse de obra de arte,
Além do necessário documento
De autorização de exportação!

Ele a
dormeceu com a sede
Saciada, ouvindo a melodia
Reconfortante da natureza
Nos acordes das águas
A caírem em cascata
A fim de auxiliarem
A hidromassagem;
Águas do desejo
Que aquecem os corpos
E os deixam escorrendo
Molhados, completamente
Diluídos no momento;
Corpos que são levados
Pela correnteza a fim
De encherem o leito
Caudaloso da luxúria,
E lá evaporam na superfície,
Provocando violentas
Tempestades eróticas
Que turvam as águas
E produzem cheias
– tudo fica esbranquiçado
e transborda, se derrama!
 
Sua nudez nívea
Máscula e despudorada
Revela pudores debruçada
Sobre o leito, escondendo
Nos lençóis brancos
O que mancha o leito
Ao fazê-lo minar
Abundante deleite!
 
Nem a escuridão
Consegue manter o pudor
Ao ser violada pelo luar
A penetrar a janela
E o leito iluminar,
Expondo a sedução
Do torso entalhado
Com a delicadeza
De um artesão
– o Grande Artesão?
 
Tudo repousa no ambiente
Onde o som das águas divide
O leito com o silêncio; onde
A luz do luar pede o leito
Apenas para si e todo
O resto da grande suíte
Oferece à escuridão
– tudo repousa em paz
e harmonia lembrando
o leito arenoso e tranquilo
do bem cuidado Jardim Zen!

 
 
>> Capítulo I – Águas do Silêncio. 

 





 
Julia Lopez
Enviado por Julia Lopez em 07/04/2014
Alterado em 09/04/2014
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